Não dá pra comparar...
por Max Lucado

A história que Dan Mazzeo conta sobre seu pai: "Pop", um norte-americano de descendência italiana da primeira geração que está lutando contra uma metástase no fígado e um câncer de pulmão. Quando os médicos lhe deram menos de um ano de vida, Pop corajosamente disse que não tinha medo de morrer. Afinal de contas, sua esposa já havia partido e seus filhos eram adultos. Mas, então, ele descobriu que seu único filho, Don, seria pai. Quando Pop ficou sabendo da notícia, ele se sentou e tomou uma decisão: "Vou sair dessa."
A quimioterapia torturava seu corpo. Durante alguns dias, tudo o que ele podia fazer era resmungar para aqueles que telefonavam: "Péssimo dia." Mas quando sua neta nasceu ele insistiu em ir ao hospital. O percurso de noventa minutos o afligiu. Dan levou-o até a ala da maternidade em uma cadeira de rodas. Os braços de Pop fizeram aquilo que ele tinha vindo fazer. Ele se inclinou a beijou e disse: "Sheila Mary, o vovô ama muito você." 
Em questão de segundos, Pop cochilou. Em uma hora, estava de volta ao carro. Em questão de dias, ele morreu.
O que é este amor que suporta décadas passa por cima do sono e resiste à morte para dar um beijo? Chame-o de amor ágape, um amor que parece o amor de Deus. Mas, preste atenção, apenas parece; nunca é uma réplica. Nosso amor mais belo é uma aquarela pré-escolar do Rembrandt de Deus, um dente-de-leão ao lado da rosa de seu jardim. Seu amor continua forte como uma sequóia; nossas melhores tentativas dobram-se como salgueiros-chorões. Podemos dar banho em uma esposa idosa, massagear um menino ou dar uma última bênção, mas comparar nosso amor com o de Deus?

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