“Alguns dizem que Deus não atende a nossas preces porque as
preces das pessoas são mutuamente excludentes. Ou seja, fazendeiros oram para
chover e famílias que marcaram um
piquenique, por exemplo, oram
pedindo um dia ensolarado. Um grupo de torcedores ora para o time da casa
ganhar, enquanto outro pede a vitória dos visitantes. Deus poderia atender
a um conjunto de preces ao negar
o outro. Eu, por minha vez, prefiro acreditar
que a chuva seja causada por
fatores meteorológicos e que os jogos e
disputas esportivas são vencidos graças a uma combinação de habilidade e sorte, sem qualquer interferência de Deus.
Será que isso significa que aquele homem que desejava um
trabalho estava perdendo seu tempo quando entrou na igreja e orou e a mulher quando
pediu pela recuperação do marido na capela do hospital? Creio que não. Acredito
que eles ganhem duas coisas com suas preces, mesmo quando não recebem
exatamente o que pediram.
Primeiro, ganham
a reafirmação de que não estão sozinhos. Deus está com eles em sua fé e
incertezas, ajudando a tornar o futuro menos assustador (amigos, família, igreja, são uns
desses meios)...
Segundo, as
preces estão relacionadas à aceitação de nossas limitações... Quando oro
pedindo saúde, ou quando oro pedindo paz ao mundo ou a capacidade para ver as
pessoas de maneira mais favorável, uma das coisas que estou fazendo é admitir
que há muitas coisas que desejo e preciso e que não posso conseguir e/ou
realizar baseando-me apenas em meus próprios esforços. Não estou apenas pedindo
que Deus me dê isso, como também estou admitindo que não posso conseguir nada
sem a ajuda d’Ele.” Harold Kushner
Fiquem Na Paz!
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